Vicente Paulo Bisogno

Tempo de semear

O semeador saiu a semear. Com mãos cheias de amor foi plantando com ardor, suportando a dor e os espinhos do caminho. Plantou consolação, confortou cada coração, ensinou o poder da oração para vencer a aflição. Semeou gratidão, mostrou a estrada da evolução.



Pela palavra convenceu, pelo exemplo converteu. Na semeadura da cura ergueu sua construção com atitudes de serenidade e de compreensão. Semeador libertador, com sabedoria e razão enfrentou as tentações da paixão e abriu os portais da nova dimensão.


O paraíso distante, é o céu desse instante. Desatando laços enfermiços renovou compromissos, enfrentando os desafios da lida, ensinando lições na escola da vida. Na aurora da fraternidade, sol de plena claridade, pregou a salvação pela caridade.


Em todos viu um irmão e fez de cada um, semeador de luz e perdão na grande obra da transformação. Desafios, dissabores e desilusão sempre existirão, faz parte da lição, queiramos ou não. Enxugou as lágrimas da dor, regou o amor.


Gosto muito da Parábola do Semeador porque, entre tantas lições, passa a ideia da vida em movimento, em permanente transformação e com forte chamamento à renovação. Mesmo que algumas sementes se percam pelo caminho, mesmo que os pássaros venham e comam outras, mesmo quando plantadas em solo pedregoso ou árido, ou mesmo quando faltar profundidade para criar raízes, a semeadura sempre será o símbolo da fé, da esperança e da perseverança.


Grandiosa a lição da semente, seja na sua resignada solidão, na escuridão debaixo da terra, na espera de um uma gota de água, de um raio de sol, do alimento incerto, até a descoberta da vida em sua plenitude, se transformando em alimento, cumprindo seu ciclo e recomeçando tudo novamente.


Nascer, morrer, renascer, repetir seu roteiro indefinidamente. Esse é o destino da semente. Esse é o destino de cada um de nós. Cada ser, em cada etapa de suas muitas existências, terá seus desafios, oportunidades e recompensas, tanto no campo material como espiritual. Cada um colherá o que semear. Agora e depois.


Entre aplausos e críticas

Recuperação asfáltica é uma ação sempre bem vinda. Salvo algumas ruas e avenidas que foram asfaltadas com verbas do Finisa (contrato de mais de R$ 50 milhões assinado com a Caixa em 2022), Santa Maria tem uma pavimentação vencida e de pouca qualidade. Sem falar na quantidade incontável de buracos. O aplauso é, pois, para as obras que estão sendo realizadas. 


As reclamações, e não são poucas, ficaram por conta dos transtornos causados e da época do ano. A impressão é que as secretarias do município não se comunicam entre si, faltando a necessária orientação para motoristas e usuários de uma forma geral. Vias importantes, como a Duque de Caxias, não deveriam sofrer interrupção total. 


Fora as do centro, onde o movimento sempre aumenta no último mês do ano. O gestor público deve ter sempre uma visão do todo. Sem isso, uma ótima ação pode ter resultados contestados.


Por um fio

Foto encaminhada por leitor mostra a precariedade de um poste em frente à Igreja Santo Antônio, no bairro Patronato. Com tanta chuva e ventos fortes, é uma ameaça à segurança pública. Tá certo que Santo Antônio seja poderoso, mas não dá para deixar tudo por conta dele. O responsável deve ser acionado pelo Município, antes que um problema mais grave aconteça.




Grades para todos

Grades, em passado remoto , eram símbolos do sistema carcerário. Há muito estão em quase todos os lugares, públicos, privados, nas periferias e nos grandes centros, nos prédios mais suntuosos e nas mais humildes edificações. Muitos se surpreenderam com a colocação de grades na área aberta dos Correios, no coração da cidade, rua Venâncio Aires, que durante longo período serviu de morada para muitas pessoas. Por razões muito claras, as grades deixaram de ser usadas apenas para evitar saídas, mas também para impedir entradas.


Há vagas (mas não muitas)

Partidos continuam recrutando candidatos para concorrer a Vereador ano que vem. A pergunta é: quantas vagas existem ? Das 21 atuais, estima-se que pelo menos 10 deverão ser ocupadas por vereadores que estão no cargo. Como alguns ex-vereadores “bons de voto” estão propensos a concorrer, devem ocupar pelo menos de 3 a 4 cadeiras. Restariam de 7 a 8, para candidatos de primeira tentativa, o que parece ser bastante razoável. Mas são apenas suposições, a um ano da disputa.


Em defesa da escola

Comunidade da Escola Estadual de Ensino Fundamental João Link Sobrinho, bairro Perpétuo Socorro , está mobilizada em defesa de seu funcionamento. A informação é que devido à deterioração do prédio o Estado deverá entregar a área à Prefeitura e transferir os alunos para outros locais. Direção, professores e pais estão preparando abaixo-assinado e outras formas de manifestação, para evitar o fechamento da Escola, uma das mais tradicionais da região.


A Vida continua, nesta e em outras dimensões!


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